Quando se fala em Eutanásia, o primeiro pensamento que me ocorre são as situações decorrentes de acidentes (tetraplegia, paraplegia, por exemplo), doenças terminais, entre outras situações (que agora não me ocorrem).
Ao ler um artigo sobre "Aspectos Éticos na Doença de Alzheimer", o meu espírito inquieto, ficou ainda mais inquito e um pouco mais crítico. Nunca antes tinha reflectido sobre a eutanásia na demência. No fundo, é saber/perceber como é que a pessoa quer ser cuidada em fases avançadas da doença. No meu entender a responsabilidade de tratar ou não tratar não deve ser do médico, do cônjuge, dos filhos, do tutor, dos tribunais mas antes baseada em desejos, valores, crenças que a pessoa, com demência, manifestou ao longo da sua vida.
Isto faz-me pensar...Parece que as senhoras e os senhores que dizem que a leitura faz bem, até têm razão. Se assim não fosse, possivelmente nunca estaria rodeada de livros. Agora uma curiosidade (que muitos já conhecem) é que a leitura "cria" espíritos inquitos, pessoas esclarecidas e o melhor de tudo...retarda o desenvolvimento de algum tipo de demência. De acordo com os especialistas, isto deve-se ao facto de manter o cérebro em funcionamento e, como disse Lamark "a função faz o órgão".
Como a experiência de vida ainda não é muita, tenho de me socorrer do que os outros já viveram ou escreveram para reflectir sobre diversos temas.
Espero que este post suscite alguma discussão saudável. Já agora partilhem a vossa opinião.
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