sábado, 15 de outubro de 2011

Levantamento de dados sobre a Gerontologia

- Somos 25 pessoas no facebook que apoiam a iniciativa e 76 pessoas gostam do Blog de Informação em Gerontologia. Queremos agradecer a todos, incluindo os que vão comentando e partilhando as suas opiniões e experiências. Um muito obrigado em nome do blogue e em nome do futuro da gerontologia.

- Um elemento docente da Universidade de Aveiro considera esta iniciativa uma excelente oportunidade, e propôs que também considerássemos a gerontologia social embora depois o tratamento estatístico seja feito à parte. Não sei se as colegas de Bragança têm alguma disponibilidade para estudar a aceitabilidade da Escola Superior de Saúde de Bragança, mas seria óptimo.

- A fase seguinte para o levantamento de dados seria enviar um e-mail às escolas a solicitar o apoio nesta iniciativa, uma vez que consideramos serem o melhor órgão intermediário entre todos. Posteriormente cada escola reenviaria um e-mail com o anexo do questionário a todos os seus estudantes e licenciados em gerontologia. Nesse e-mail será realizada uma breve explicação do questionário e da sua finalidade.

- Contudo, também sabemos que será um processo complicado e muito moroso … mas vale a pena lutar, nem que seja por orgulho à profissão.

- Um obrigado a todos vocês por quererem mexer as águas e embarcar nesta viagem.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Abandono de pessoas idosas nos Hospitais. Existe?


Muitas vezes ouve-se falar na comunicação social em abandono, nomeadamente em épocas como nas férias ou em épocas festivas como o Natal.

Contudo, o termo abandono segundo o número 1 do artigo 138º do código penal é: “Quem colocar em perigo a vida de outra pessoa: a) Expondo-a em lugar que a sujeite a uma situação de que ela, só por si, não possa defender-se; ou b) Abandonando-a sem defesa, sempre que ao agente coubesse o dever de a guardar, vigiar ou assistir”.

Ou seja, uma pessoa numa unidade hospitalar não se encontra “abandonada”, pois não está à partida em situação de perigo. Portanto, somente menores de 18 anos e pessoas declaradas inabilitadas podem ser alvo de abandono em unidades de saúde, do ponto de vista jurídico.

Deste modo, não é de todo correcto falar em pessoas idosas abandonada em unidades de saúde ou instituições, já que são pessoas com mais de 18 anos, não estão interditas e/ou inabilitadas, logo serão autónomas de tomar decisões sobre si e a sua vida.

No entanto, do ponto de vista moral … Muito se pode dizer também!

Analisando a estrutura e função que uma família desempenha, estas notícias são realmente chocantes!

Interrogamo-nos se é apenas por egoísmo dos familiares que querem aproveitar um tempinho sem preocupações, com toda a liberdade que têm direito ou se é por um sentimento de desespero e exaustão do familiar cuidador que, após longos anos de cuidar, sente que já transmite a sua frustração para o cuidar.

Salienta-se, a este propósito, que a Organização Mundial de Saúde (2002), no seu modelo de envelhecimento activo, recomenda a criação de medidas que promovam não só a participação social das pessoas idosas dependentes, mas também o apoio adequado e integrado às famílias que delas cuidam. Sem a atenção e o apoio necessário, os familiares estão em risco de se tornarem também eles pacientes, razão pela qual são frequentemente apelidados de “pacientes esquecidos”, devido aos impactos das exigências de cuidar na sua saúde física e mental.

Vendo deste ponto de vista do cansaço do cuidador, o assunto é ainda mais problemático: por um lado, temos o doente que é privado do seu ambiente familiar e por outro temos ainda o familiar cuidador, que numa situação de desespero, encontra uma solução: deixar a pessoa aonde possam cuidar dela!

Estamos ainda muito habituados a olhar e a julgar um só ponto de vista. Contudo, analisando sob várias perspectivas constatamos que este assunto é muito mais sério.

É urgente alargar os horizontes. Faz-se necessário intervir nas várias esferas, em todos os implicados!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Dar voz ... Mexer águas na Gerontologia


Caros colegas!!!

Uma das missões deste blogue é levar a gerontologia mais além, assim como possibilitar um espaço de informação nesta área recente, mas cada vez mais valiosa.

Contudo, a vossa Voz faz-se necessária: Na realidade as escolas que leccionam o curso de Gerontologia (Instituto Politécnico de Brangança - Escola Superior de Saúde de Bragança e Universidade de Aveiro - Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro) afirmam um elevado índice de empregabilidade.

Contudo é necessário ir mais longe!

Quantos somos?
...
Quantos estamos empregados a exercer funções?
...
Que funções precisamos estamos a axercer?
...

Gostávamos muito de saber, nesta primeira fase, se consideram que este levantamento de dados seria interessante para vocês e para a profissão.

Queremos conhecer a verdadeira realidade e de preferência em números, para posteriormente tentarmos ver como mexer as águas.

Dêem a vossa opinião.

Mais do que nunca precisamos de nos unir e mostrar o potencial.
Cumprimentos
Ana Martins
Ana Marques