terça-feira, 6 de julho de 2010

UMA NOVA VELHICE FRENTE À SOCIEDADE

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como alicerce o artigo “The New Aging: Self Construction and Social Values” da autoria de Kenneth J. Gergen e Mary M. Gergen (2000).
O tema central deste artigo baseia-se em torno de estudos feitos nos Estados Unidos, e por isso todos os dados mencionados referem-se a esse país, se nada for dito em contrário. O objectivo fundamental é descrever as principais alterações na sociedade americana e as suas implicações acerca da concepção do envelhecimento e da velhice.
De acordo com o texto, o conceito de velhice e de envelhecimento foi-se alterando, sendo acompanhado igualmente pela mudança de valores/padrões da sociedade americana. Desta forma, é, portanto, necessário que esteja patente ao longo deste estudo a noção de contexto cultural, assim como de conceitos não implícitos directamente no trabalho, tais como a despessoalização e a naturalização da velhice.

DESENVOLVIMENTO

De acordo com os autores, à medida que a sociedade vai sofrendo alterações, os valores também vão-se modificando, sendo uns alterados e outros abandonados. Deste modo, ao analisar-se um determinado valor tem que se ter em conta o contexto cultural e histórico, para que assim se possa compreender as diferentes contextualizações existentes, nomeadamente, da velhice e do envelhecimento.
Nos Estados Unidos da América, a Idade das Trevas foi caracterizada pela intensa descriminação dos idosos. Estes eram considerados inúteis, improdutivos, sem utilidade, passivos e mesmo decrépitos. Esta visão era universalizante retirando, por isso, a heterogeneidade característica deste grupo etário e apagando a complexidade que é o Homem. Tais caracterizações do último ciclo de vida do Ser humano relacionavam-se com valores como a individualidade e a produtividade. A noção de pessoa válida dependia, portanto, destes dois conceitos. A produtividade seria o valor através do qual, economicamente, uma pessoa produtiva era aquela que seria remunerada pelo que fazia, pelo trabalho desenvolvido, excluindo, desta forma, o idoso. Por outro lado, a individualidade baseava-se na noção de indivíduo livre, autónomo e independente, onde a pessoa válida seria capaz de fazer as suas próprias escolhas, decisões e estilos de vida. Mais uma vez, os idosos eram excluídos de tal valor devido a múltiplos factores nomeadamente físicos, psíquicos e económicos. De acordo com Bellah, Madsen, Sullivan, Swindler e Tipton (cit. in Gergen; Gergen, 2000), este valor ameaçava as relações íntimas, tanto em comunidade, como na família. Os valores individualistas exerciam um duplo constrangimento para os idosos: por um lado, caso o status individual do idoso fosse ameaçado, este tornar-se-ia vulnerável a doenças e incapacidades e/ou perdendo o controlo do seu corpo; por outro lado, aqueles que permaneciam com o seu estado de saúde e económico estável, preferiam ficar sozinhos, separados geograficamente dos seus entes queridos, preservando deste modo, a sua individualidade. Os idosos, como não eram considerados pessoas válidas na sociedade americana, perdiam a sua capacidade deliberativa e entravam num chamado processo de despessoalização. A “despessoalização” é a designação do processo de fragilização dessa mesma capacidade deliberativa e da autonomia moral. Assim, motivada pelo processo de substituição social e pelo processo de declínio fisiológico a que o ciclo de vida nos obriga, verifica-se uma fragilização evidente dos alicerces que sustentam a noção de pessoa moral, isto é, a autonomia, a capacidade deliberativa, a liberdade, a independência, entre outros (Viegas, 1995). O processo de substituição social refere-se à perda de papéis que outrora eram desempenhados pelo idoso e que, actualmente, são desempenhados pelas gerações mais novas. De acordo com esta cosmovisão, assistimos, desta forma, à glorificação dos jovens pela sua vivacidade, inteligência e beleza, e à desvalorização dos mais velhos. Essa desvalorização dos mais velhos implicava o declínio do idoso e a valorização de valores como a inovação, a produtividade, a mudança, a autonomia e a independência. Deste modo, e contextualizando com outros trabalhos apresentados, poderemos ver que a glorificação dos mais jovens e a desvalorização dos mais velhos, fez-se verificar pela afirmação de um novo ethos social (Viegas; Gomes, 2007). Este caracteriza-se por um conjunto de valores como a produtividade, a mudança, a inovação, a autonomia e a independência, que norteiam a visão do mundo prevalecente em dada realidade social e em determinado contexto histórico.
As concepções da velhice e do envelhecimento são fruto de uma cultura num determinado contexto histórico. Noutros contextos, outras interpretações alternativas e positivistas da velhice são bem aceites. Uma concepção completamente oposta à da sociedade americana, onde se verifica a assunção dos jovens e a desvalorização dos mais velhos, é a relatada pelo antropólogo Shweder (1998). De acordo com observações feitas sobre o povo Gussi do Oeste do Quénia, este constatou que o declínio, não era visto como algo cruel do envelhecimento, que deveria ser colocado de parte, mas pelo contrário, a pessoa passava a ser vista com respeito, obediência, prestígio e com estima social.
Assim, a visão da velhice e do envelhecimento como uma deterioração do funcionamento físico e psicológico provém de um domínio particular de valores, conjuntos de suposição ou mesmo de modos de falar. Deste modo, as concepções da velhice e do envelhecimento são construídas culturalmente.
Existe uma tendência bastante ampla nas ciências sociais e biológicas para a pesquisa do curso de vida naturalizado, ou seja, uma perspectiva de vida sob um desenvolvimento inato e com um progressivo declínio das capacidades humanas, tendências e propensões ao longo do curso de vida. Em 1988, Dannefer (cit. in Gergen; Gergen, 2000) definiu a naturalização como sendo um mecanismo efectivo de legitimação social, pois é difícil visualizar as concepções da velhice e do envelhecimento fora do domínio da natureza. Assim, quando afastamos o nosso pensamento de uma concepção da velhice naturalizada, conseguimos observar toda uma panóplia de transformações culturais. Esta naturalização é uma categoria cognitiva através da qual compreendemos e interpretamos o mundo, tendo implicações na marginalização, na criação de estereótipos, universalização e na legitimação da ordem social. A naturalização impede, assim, a visualização da multiplicidade de experiências e vivências de idade. Esta visão naturalizada da velhice como sendo algo eminentemente negativo assenta em duas suposições: por um lado, a suposição de que na velhice se perdem papéis sociais (perda de papéis sociais e de reconhecimento do idoso por parte da sociedade); por outro, a suposição de perda de controlo do corpo (ideia pela qual desenvolvemos o idoso como prisioneiro da sua própria biologia).
Mas, actualmente nos E.U.A., a época da Idade das Trevas regida por valores como a individualidade, a produtividade, a glorificação dos jovens, a desvalorização dos idosos e a naturalização da velhice foi sendo abandonada, segundo os autores. Inicia-se, assim, uma nova era de mudança, dando origem a uma nova concepção de envelhecimento. Tal facto deve-se fundamentalmente a três causas: factores demográficos, económicos e tecnológicos. Para além dos factores demográficos referidos no texto, nomeadamente, o crescimento da população acima dos 60 anos (devido à melhoria das condições sanitárias, à equidade no acesso aos serviços de saúde, à melhoria da alimentação), o aumento do estado de saúde e da longevidade, e o aumento da taxa de natalidade, há que ter em conta igualmente o aumento sucessivo do potencial poder político que a população idosa exerce na sociedade. Assim, a população idosa, para além de mais numerosa e activa, está a tornar-se igualmente organizada, sendo actualmente apoiada por uma Associação Americana de Pessoas Aposentadas reconhecida como uma das principais vozes para a vida política. Por sua vez, os factores económicos referem que o poder económico dos idosos tem seguido a tendência crescente do seu progressivo aumento. Em 1960, nos Estados Unidos, a pobreza registava-se maioritariamente entre a população idosa, mas com o aumento sucessivo do valor das reformas, este panorama tem vindo a ser alterado. Por último, o factor tecnológico também usufruiu de uma importância no desenvolvimento de uma nova concepção da velhice. As inovações que foram obtidas no século XX, tais como o telefone, o computador, a Internet e o GPS aplicados em contexto diário, permitem que o indivíduo esteja em permanente contacto com a sociedade e com o mundo em qualquer altura. Apesar de alguns idosos ainda não se encontrarem familiarizados com algumas destas inovações tecnológicas, começam lentamente a aperceber-se quais são os seus potenciais e vantagens, sendo promovido junto desta população a informação e a formação acerca destas inovações. De notar, igualmente, que este factor tecnológico permitiu não só reforçar relações antigas, como também criar novas relações. Mas ao analisar mais pormenorizadamente este factor, poderemos constatar que o seu acesso e domínio, assim como o factor económico, são altamente selectivos, o que pode originar desigualdade social nas experiências sociais do envelhecimento. Na perspectiva dos autores, estes factores proporcionaram a reconstrução do conceito de velhice. Nesta nova imagem, os idosos já não são vítimas de uma visão tão negativa, alterando o carácter de uma sociedade.
Como alguns padrões da sociedade alteraram-se, foi possível a construção de uma nova concepção de envelhecimento, que se baseia em três imagens distintas que têm diferentes implicações sociais e culturais para o futuro. Estas imagens são denominadas de “tipos ideais”, apenas porque são visões idealistas do processo de envelhecimento e, portanto, na realidade, elas não poderão ser tão bem delineadas como parecem. Estes modelos, apesar de concederem diferentes construções da velhice e do envelhecimento, podem ser conjugados para o usufruo das pessoas. Podemos distingui-los, entre construções que surgem do modelo da “Juventude eterna”, do modelo da “Capacitação” e do modelo “Epicurista”. Estes modelos, apresentados pelos autores, referem-se a questões fundamentais sobre as transformações sociais e culturais que afectam em particular as condições das pessoas idosas e as suas próprias experiências. O modelo da “Juventude eterna” é a forma mais profunda da reconstrução da velhice, derivando da duração binária do “velho/antigo” Vs “novo” e o privilegiar do último sobre o primeiro. Com o receio de não ser mais jovem, a imagem de corpo envelhecido é alvo de reconstrução, para que haja a manutenção de um corpo jovem. Não só aqueles que têm 60 ou mais anos, mas também os de 30 ou 40 anos, procuram iniciativas em crescente expansão como eliminar os cabelos brancos, combater a gordura e a celulite localizada, o cabelo grisalho, as varizes, os dentes amarelecidos, as rugas de expressão. Esta procura da manutenção do corpo esbelto é incentivada pelos múltiplos apoios que oferecem serviços a todos aqueles que queiram eliminar as suas marcas físicas do envelhecimento e que tenham um poder económico sustentável. Assim, esta re-descrição da velhice é conseguida através da reconstrução dos seus corpos e da negociação dos seus marcadores e ritmos de envelhecimento, passando assim a ser um processo em aberto, negociável e que pode ser retardado. Se as características do corpo forem os únicos parâmetros de reconstrução, o envelhecimento adia-se, mas não é re-descrito nem adquire novos significados. (Viegas; Gomes, 2007). Essa re-descrição passa, então, pelas dimensões mentais, comportamentais e relacionais.
Mas, nem todas as pessoas seguem este padrão orgulhando-se das marcas da sua vivência ao longo dos anos, exibindo-as com vaidade. Esta segunda tendência consiste numa glamorização da velhice, onde se assiste a um exibicionismo de vestígios e marcas de uma beleza tradicional para definir a idade. A título de exemplo da glamorização da velhice com efeitos bastante rentáveis no mundo do mercado é a venda mais atraente, por rostos mais velhos, de determinados produtos, como vinhos, diamantes e mesmo relógios. Em toda esta glamorização da velhice presente neste modelo há que ter em conta os efeitos patológicos do envelhecimento que produzem incapacidade, e portanto, não são possíveis de serem eliminados. Apenas os marcadores físicos que não apresentam, por si só, efeitos incapacitantes é que poderão ser alvo de uma reconstrução do corpo e de uma negociação de marcadores e ritmos de envelhecimento.
Outra concepção de envelhecimento que surge na Nova Era da Velhice é o modelo da “Capacitação”. Os investimentos culturais em valores, como a individualidade e a produtividade, presentes na noção de pessoa válida na Idade das Trevas, ameaçavam os idosos com perdas profundas na sua auto -estima: não tinham um controlo das suas próprias vidas, nem do seu mundo laboral. Com a saída do mercado de trabalho através da reforma, a pessoa iniciava o seu processo de despessoalização, perdendo o atributo de pessoa válida e passando a ser visto de um modo muito pernicioso. Contudo, o aumento do poder económico, e uma maior capacidade de organização entre as pessoas idosas, gerou movimentos de negação de uma imagem alternativa da velhice, e uma aceitação de uma imagem mais positivista, onde os idosos são mais activos, com dinheiro, e que continuam a querer aprender, daí o aumento exponencial das UTI’s. Uma das formas mais visíveis deste controlo sobre o corpo é o poder que se ganha sobre a morte de acordo com a vontade do idoso pois, tanto se tem em vista o adiamento da morte, como o precipitar da mesma, causando-a. No prolongamento da vida, existem variadíssimas estratégias para adiar a morte (programas de exercício físico, regimes nutricionais, produtos farmacêuticos), mas esta, é ainda inevitável e, portanto, não se consegue ter um domínio total sobre ela. Ao invés, a precipitação da morte (medo da dor, declínio biológico, consequências das doenças crónicas) pode-se verificar, por exemplo, através da eutanásia. Estes exemplos servem para repensar o modo como se vê o envelhecimento. Este modelo definido pelos Gergens baseia-se num conceito mais amplo de produtividade. Este não abarca unicamente o que é remunerável, mas também todas as actividades desde a doméstica, ao cuidar dos netos para que os filhos possam ir trabalhar. Contudo, com recursos económicos, disponibilidade e mesmo sentimentos de companheirismo pode-se gerar um reconhecimento pela sociedade.
Duas destas reconstruções visíveis são a da sabedoria figurada e a de testemunhas históricas. A população idosa carrega as suas histórias passadas, que são individuais, e que dizem respeito a cada um. Assistiram a marcos importantes da história, podendo contar o lado que não aparece, nem nos livros, nem nas revistas. Não só veiculam o seu testemunho pessoal do passado como também são símbolos de épocas importantes, acontecimentos, estilos de vida. Podem assumir, portanto, um novo papel social que mais nenhuma etapa da vida poderá assumi-lo, o de testemunhas históricas, mantendo ao mesmo tempo, o passado vivo através de recordações de memórias. Deste modo, este modelo proposto tem como objectivo contrariar os processos de despessoalização que afectam os idosos de maneiras diferenciadas, encontrando formas que possibilitem a emancipação dos indivíduos, colocando-os em arenas sociais significativas, seja mediante o trabalho (ex. segunda carreira), seja através do voluntariado, permitindo o envolvimento activo na comunidade, seja através do lazer ou do consumo (Viegas; Gomes, 2007). Para tal, é necessário que se verifique o alargamento do conceito de produtividade para além da esfera do trabalho remunerado. Por fim, podemos constatar que o modelo da “capacitação” relaciona-se com o ethos do novo, pois os idosos estando actualizados pelas TIC e integrados socialmente, estarão a enfatizar qualidades que são descritas na juventude como a força, a vitalidade, a produtividade, sendo colocados numa esfera social de identidade e desempenhando valores morais que caracterizam o ethos do novo.
Por fim, o último modelo de reconstrução da concepção da velhice é designado por modelo do “Epicurismo”, onde o prazer é visto como a sua prioridade. Devido, em parte, ao aumento do poder económico, à saúde biológica e à tecnologia, os idosos podem aproveitar as horas vagas para as mais variadas actividades. Assim, actividades como viagens, cruzeiros, teatros, concertos, golfe, ténis, pesca, mergulho, barco à vela, cartas, malha, programas específicos para idosos, retiros, e mesmo meditação podem ser usufruídas pela população idosa. Mas, para que isto seja possível é também necessário um bom suporte económico, uma boa saúde física e mental e disponibilidade, não estando, portanto, acessível a qualquer pessoa. Relacionando o ethos do novo com este modelo, podemos verificar que o idoso que segue esta reconstrução identitária, participa nas grandes tendências da sociedade (consumismo, actividades lúdicas, aproximação do jovem com aventuras), aproximando-se, desta forma, da sociedade.
Assim, podemos ver que estes três modelos apresentados pelos autores são formas de re-descrição do envelhecimento num ethos contemporâneo (visão do mundo prevalecente), onde recupera algumas das tradições renascentistas: a Revalorização da longevidade saudável (Viegas; Gomes, 2007). Apesar destes modelos apresentados pelos Gergens para um envelhecimento activo não se encontrarem ao dispor de todos, podemos verificar que contribuem para uma desconstrução de assunções e imagens negativas sobre o envelhecimento e a velhice.
Ao longo da análise do texto, verificou-se, inicialmente, a visão dos idosos pela sociedade como sendo decrépita e inútil, e a importância que os valores culturais, condições económicas e a vida institucional tiveram na Idade das Trevas. Contudo, esta mesma época foi um período de transformação da velhice derivada de uma matriz cultural da Idade das Trevas. Esta idade, actualmente, está a acabar e uma nova Era surgiu onde se dá a importância a novos valores, actividades com sentido e novos conceitos de idade.

CONCLUSÃO

A população envelhecida tem vindo a sofrer múltiplas alterações, não só devido a factores demográficos, como também económicos e tecnológicos, que lhes permitiram integrar-se na comunidade sem serem alvo de estereótipos e marginalizações. Nesta nova concepção do envelhecimento, presente na Nova Era da Velhice, surge a reconstrução identitária através do prazer nas actividades, do auto-controlo na vida, de uma jovialidade da velhice, do reconhecimento dos idosos como sendo testemunhos históricos que vivenciaram marcos importantes na história e valores da sociedade, e do usufruo da sabedoria dos quais os idosos são portadores, podendo transmiti-la às gerações precedentes. Apesar destes modelos apresentados pelos autores Kenneth J. Gergen e Mary M. Gergen serem um ponto fulcral para uma mudança social e cultural da sociedade americana, não consideram, contudo, as influências negativas que estes possam causar, como a marginalização e a descriminação. Para além disso, como refere Martha B. Holstein (cit. in Holstein, 2000) é pouco notório o afastamento dos valores dominantes característicos da “Idade das Trevas”, argumentando, assim, que o surgimento da Nova Era da Velhice é uma hipótese para um envelhecimento futuro, aparecendo como uma forma de mudança da sociedade e dos valores que lhes estão associados.

BIBLIOGRAFIA

GERGEN, K. J.; GERGEN, M., – The New Aging: Self Construction and Social Values. In K.W. Schaie; J. Hendricks (org.), “Evolution of the Aging Self. The social impact on the aging process”. NY: Springer Publishing Company, Inc (2000).
HOLSTEIN, Martha B.,– The New Aging: imagining alternative futures. In K.W. Schaie; J. Hendricks (org.), “Evolution of the Aging Self. The social impact on the aging process”. NY: Springer Publishing Company, Inc (2000).
VIEGAS, Susana, – «Enigmas: A Experiência Social do Envelhecimento»; Coimbra: Universidade de Coimbra. (1995).
VIEGAS, Susana; Gomes, Catarina Antunes, – As imagens conflituantes da velhice. In Susana de Matos Viegas; Catarina Antunes Gomes, «A identidade na velhice». Porto: Ambar (2007).
VIEGAS, Susana; Gomes, Catarina Antunes, – Envelhecimento Activo e a modalidade heróica de envelhecimento: ressonâncias e dissonâncias. In Susana de Matos Viegas; Catarina Antunes Gomes, «A identidade na velhice». Porto: Ambar (2007).

Sem comentários: